Publicado no Correio de Sorocaba em 02/09/1928
Noite cerrada. A matta está silente
Em casa todos dormem, menos eu
Desesperado chamo por Morpheu
Que não vem, nem me attende, o inclemente.
Eis que o silêncio esvae-se de repente
Escuto no terreiro um escarcéu
E põem-se os cães a uivar lugubremente
Fico curioso: – O que é qu’aconteceu?
Salto da cama, calço numa chinella,
Vou à cozinha; então abro a janella,
e vejo… Oh! Deus! Que coisa feia eu vi!
Brejeiro, assobiando: Fi! Fi! Fi!
Firmando num pé só sobre a cancella,
Estava o vulto horrendo dum Sacy…